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  • daniel29401

Os desafios de conservação e segurança do setor de embalagens


O mercado de fornecimento de embalagens tem sido fortemente impactado por questões emergentes na atualidade. Tais como, o aumento populacional, a urbanização, o crescimento da modalidade de E-commerce e o consumo de alimentos para viagem nos últimos tempos.


Tudo isso acarretou em um exponencial aumento de demanda e mudança de prioridades. Com isso, recentes dificuldades logísticas assolam o setor de embalagens.


Um contexto de mudanças para o mercado


O consumidor tem passado a se preocupar cada dia mais com questões relacionadas à sustentabilidade e segurança durante o processo de compra.


Essa mudança de comportamento, muda também, as principais tendências de mercado para diversos setores, mas muito particularmente para quem trabalha com embalagens. A realidade tem feito com que um mercado tradicional como esse, tenha que se adaptar ao contexto em que se insere.


Os principais desafios


Para o segmento de embalagens, os principais riscos ou problemas envolvem os temas shelf-life e contaminação cruzada.


O primeiro, relacionado a perecibilidade, tem como desafio promover um maior tempo de conservação de alimentos, por exemplo.


Já o segundo, comum em todos segmentos, está relacionado com o risco de ser infectado por algum patógeno ao interagir com uma superfície contaminada.


Em relação ao chamado tempo de prateleira, existem tecnologias seguras para contato com alimentos. Essas são amparadas por órgãos regulamentadores como ANVISA e FDA (agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos).


Quando incorporados na massa ou nas camadas internas das embalagens, esses produtos podem controlar a proliferação de microrganismos de modo a aumentar a resistência dos alimentos frente à deterioração.


No vídeo abaixo, através do método time-lapse, é possível perceber os efeitos de conservação em uma fruta. Nessa experimentação, foi utilizado um filme plástico com antimicrobiano em comparação a um normal.





A logística por trás da entrega e os riscos


Sobre a parte externa das embalagens, cabe aqui uma reflexão para resumir o desafio: você já imaginou o caminho de uma embalagem até você?


A realidade é que mesmo sem observar a rotina das indústrias de embalagens e começando a partir das indústrias de alimentos, o processo já é bem extenso.


Para empresas que embalam e envasam seus produtos, uma embalagem pode passar, por diversos processos, tais como, respectivamente:


1. Processos de armazenagem (após recebidas);

2. Empacotamento/envasamento/enlatamento, nova armazenagem (até ser enviada ao comércio);

3. Transporte (até o comércio - as vezes por sistemas modais diferentes);um terceiro armazenamento (estoque do comércio);

4. Organização das gôndolas;

5. Análise de consumidores (pegar, cheirar, etc);

6. Somente então, a aquisição por parte do consumidor final.


Como o controle microbiológico se aplica ao setor?


É inegável que a realidade da complexidade desse processo promove um cenário de risco de contaminação. Assim, o conteúdo das embalagens e até mesmo as pessoas estão sujeitas ao contato com patógenos.


Tanto aqueles que se proliferam nos ambientes, quanto aqueles oriundos de dejetos de pequenos animais oferecem certo risco.


Por exemplo, evidências científicas mostram que o vírus da COVID-19 pode resistir no meio ambiente em materiais que muitas vezes entram em contato com os alimentos.


A Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar faz menção a este estudo contextual de alta relevância. Ele aponta indícios da persistência do coronavírus em aço por até sete dias e em plástico e vidro por até quatro dias.


Especificamente para embalagens, a EFSA diz que, atualmente, não há evidências de transmissão do SARS-CoV-2 por esse meio.


Em fevereiro de 2021, a FDA apresentou um comunicado semelhante dizendo que as chances de infecção ao tocar a superfície da embalagem de alimentos são consideradas extremamente baixas.


Ainda assim, empresas do segmento de embalagens estão investindo nesse claim, uma vez que “baixo risco” não quer dizer “nenhum risco”. Ou seja, a chance existe e a ideia é promover maior segurança às pessoas.

Afinal, você como consumidor, se sentiria mais seguro ao receber uma encomenda em que a embalagem possui uma proteção antimicrobiana (antiviral, antibacteriana e antifúngica)?


E como empresário, promoveria ao seu cliente, bem como a todos envolvidos nos processos, a experiência de lidar com produtos anticovid, por exemplo?



Conservação e segurança para o setor de embalagens


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