Os bens de consumo são uma realidade presente e essencial na nossa vida. Por muitos anos, mantemos uma relação despercebida com tudo aquilo que consumimos e, em algum momento, descartamos.
Mas nunca paramos para refletir muito sobre essa relação.
A velocidade em que perdem valor é um dos fatores que diferenciam os bens de consumo entre duráveis, semiduráveis e não duráveis.
Mais que o desgaste de uso ou se tornar de segunda mão, ter boa resistência ou não à deterioração é uma característica importante. Isso naturalmente influencia muito ao analisar se vale a pena adquirir certos produtos, durante o processo de compra.
Esse problema, que interfere na adesão de diversos itens, chama a atenção também, muito pelo fato de acontecer mesmo com objetos novos, sem uso.
A deterioração ocorre espontaneamente, por influência do ambiente (umidade, temperaturas extremas) ou pela ação de microrganismos (fungos).
O que as empresas têm feito para contornar essa questão?
Essa realidade fez com que companhias de diversos setores investissem em pesquisa e desenvolvimento em busca de aprimorar seus produtos. Para que eles pudessem, assim, solucionar um iminente prejuízo.
Esse cenário deu um maior sentido às indústrias químicas já que as aplicações que demandam preservantes estão sempre em alta.
Para os bens de consumo duráveis, o uso de preservantes chegou a um patamar onde se é indispensável. Em qualquer que seja o setor, a crescente preocupação com a durabilidade, fez com que aditivos e preservantes se tornassem essenciais a qualquer produtor.
Das diversas aplicações beneficiadas, um caso interessante é o de revestimentos, como tintas e vernizes. O upgrade de qualidade desses materiais se estende aos produtos que passam por esses acabamentos e, assim, ganham maior resistência contra a deterioração.
Ou seja, aditivar materiais como vernizes e tintas com preservantes trás benefícios não apenas para o próprio produto. Mas também onde ele é comumente aplicado, tornando os bens de consumo duráveis, cada vez mais duráveis.
Como o mercado pode se aprimorar ainda mais?
Em suma, o que ainda cabe ao mercado de preservantes é a constante oportunidade de melhoria das formulações para atender às diretrizes. Sejam elas legais ou conceituais.
Aliás, será? Na realidade, não mais. Essa visão de apenas otimizar sua única característica findou-se em 2019. Antes mesmo da pandemia do coronavírus apresentar um novo cenário impulsionado por estudos que comprovariam a presença de rastro genético do SARS-CoV-2 em diversas superfícies.
Afinal, um bom produto apenas deve preservar ou, também, deve oferecer uma segurança diferente aos consumidores?
Essa reflexão ocorreu no mercado de revestimentos recentemente, em decorrência de uma demanda global.
Com a ascensão da pandemia, no atual contexto, surge uma demanda por superfícies antivirais, mesmo que mais por desejo do que por necessidade.
Novos estudos trazem informações relevantes sobre o novo Coronavírus. Dados como o tempo de permanência do vírus em diferentes materiais.
Com isso, pessoas e empresas aderiram a ações de prevenção de modo a higienizar superfícies com muito mais frequência, desde móveis a embalagens. Tudo isso, a fim de garantir a própria segurança e a de pessoas amadas.
Abordando melhor alguns estudos a exemplo, pesquisadores do Reino Unido, através da The Royal Society, publicaram um artigo. Esse analisa a viabilidade do coronavírus através da interação com superfícies.
Os resultados indicaram que aço, aço inoxidável, vidro, borracha de silicone, PVC, cerâmica e teflon permitiram que o coronavírus permanecesse ativo por 5 dias.
Outro estudo, elaborado pela agência científica nacional da Austrália, apresentou resultados de persistência do coronavírus em superfícies alternando a temperatura. Materiais como aço inoxidável, vidro, papel, polímero e vinil apresentaram carga viral, em 20°C, por 28 dias.
De fato, o prejuízo social que reflete no prejuízo econômico para diversos segmentos implica uma inovação técnica.
E se houvesse um produto que preserve o material, mas também estendesse de forma segura uma proteção ao usuário final contra vírus, por exemplo? Sim, existe!
Dá para ir além!
Foi assim que companhias de diversos segmentos puxaram a fila para um novo marco de inovação durante a pandemia.
Um bom exemplo é o da Guararapes, uma das maiores indústrias de painéis de MDF e compensados da América Latina.
Ela aplica essa tecnologia por meio de coating em seus produtos. Após testes, obteve a comprovação da inativação de mais de 99,9% dos vírus da COVID-19 em apenas 30 minutos de contato.
Outras empresas se apropriaram de linhas que vão além da preservação e garantem efeitos antivirais.
Ampliando os casos para as verticais de Arquitetura e Construção Civil, muitos parceiros Nanox já estão no mercado com produtos antivirais, tais como:
JBS Couros, indústria global de processamento de couros;
Tapetes São Carlos, produtora de tapetes e carpetes;
Cipatex, uma das líderes do mercado de laminados sintéticos;
Entre tantos outros que têm conquistado espaço competitivo no mercado com a segurança microbiológica da Nanox.
Está claro que os materiais precisam ser protegidos e promover alguma proteção para as pessoas.
Pois, mesmo que os estudos ainda não tenham evoluído para uma comprovação, o volume de material viral identificado em superfícies, representa um considerável risco de contaminação. Não se pode mais ignorá-los dizendo que não há perigo.
Não apenas de empresas, escolas, centro de eventos, mas também famílias têm feito a seguinte pergunta:
“Em quais ambientes e com o quê se pode contar para garantir uma proteção cada vez maior contra inimigos invisíveis e silenciosos como os patógenos?”
No momento, apenas a prevenção e aplicação de uma tecnologia completa em materiais podem responder essa pergunta!
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